Saudações
membros da Ordem, como vocês estão? Eu espero que estejam sedentos por uma boa
história! Como vocês já sabem e já dito aqui no blog, em alguns de nossos
textos relatamos diversos acontecimentos e experiências vivenciadas por nossos
membros. Temos um imenso prazer em compartilhar conhecimentos para que desta
forma vocês possam estar preparados para quais quer situações semelhantes. O membro que nos enviou este relato prefere não se identificar e nos pediu que não divulgássemos o seu nome e assim será.
O
texto a seguir retrata um acontecimento real e os fatos mencionados ocorreram
com membros da minha família. Espero que apreciem a leitura.
Minha
avó contava para nós, quando pequenos, várias histórias sobre estranhos
acontecimentos ocorridos próximo a casa onde moravam em uma cidadezinha no
interior do Paraná. A casa ficava em um sítio e naquela época não havia luz
elétrica no local. Devido a isto e, também ao trabalho na roça que se iniciava
cedo, todos iam dormir até as 20:00 h.
Certa
vez minha avó dormia quando foi acordada com o relincho dos cavalos, ainda com
sono calculou que deveria estar próximo da meia noite. Os cavalos continuavam
fazendo barulho e ela levantou-se receosa que eles estivessem sendo atacados
por algum animal, então dirigiu-se até a cozinha e olhou pelas frestas da
janela para o local onde eles estavam.
Pode
então ver que em cima de um dos cavalos estava uma senhora, mesmo com a
distância e iluminada pela lua cheia podia ver que ela possuía cabelos brancos
compridos e desgrenhados. Minha avó continuou observando, procurando
identificar quem seria aquela figura que ali estava montada no cavalo a esta
hora da madrugada e pode ver que a criatura possuía um aspecto meio sujo e
mórbido com uma corcunda proeminente e usando uma espécie de vestido negro. Uma
risada ecoou junto aos relinchos dos cavalos e um calafrio lhe percorreu a
espinha.
No
local identificou que outras duas velhas também estavam junto aos cavalos.
Pensava no que faria quando uma das criaturas olhou em direção a casa, um temor
tomou todo o seu corpo e ela correu até sua cama tentando acordar o marido para
que ele fizesse alguma coisa, mas por mais que ela chamasse seu nome e o
chacoalhasse, o homem não acordava. Então ela se ajoelhou ao pé da cama e
começou a rezar ouvindo lá fora, mais próximo a casa, as risadas das velhas.
Elas cantavam e riam alegres sobre a luz do luar.
Minha
avó rezou e rezou até o amanhecer, quando o barulho cessou. E estranhamente meu
avô acordou. E ao saber do ocorrido achou estranho o relato contado por sua
mulher e, armado com um rifle, foi até o local onde estavam os cavalos. O sol
já havia clareado o dia e o casal pode perceber algo estranho nos cavalos. Eles
estavam com tranças feitas em suas crinas e feridas em seus pescoços, como se
algo lhes tivessem sugado parte de seu sangue. Depois deste dia a propriedade foi
colocada a venda , eles se mudaram para a região metropolitana de Curitiba e
nunca mais quiseram saber de morar em propriedades rurais. Pois tiveram certeza
que as criaturas eram bruxas e que faziam algum estranho ritual.
Seriam
realmente bruxas? O que aconteceria se eles entrassem na casa? As orações foram
o que salvaram o casal? Por que o marido não conseguia acordar mesmo com minha
avó gritando e chacoalhando o seu corpo? São dúvidas que ficam em minha mente e
penso se o ocorrido foi um ritual feito por senhoras desequilibradas ou se
realmente as bruxas existem. Que mal elas efetuaram com aquele ritual? Bebendo
o sangue do cavalo e fazendo as estranhas tranças em suas crinas?
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