Tudo começou no ano de 1848 nos
Estados Unidos, quando duas irmãs na pré-adolescência, Kate e Margaret Fox,
resolveram brincar com o “além” e, supostamente, contactaram o espírito de um
vendedor que havia morrido há apenas alguns anos. O objeto usado por elas? O
polêmico tabuleiro Ouija. A experiência relatada pelas irmãs correu o país e
rapidamente o “jogo espiritual” tornou-se uma verdadeira febre.
O
tabuleiro Ouija consiste numa tábua geralmente de madeira, onde estão gravadas
as 26 letras do alfabeto dispostas em arcada, os números de 0 a 9 e respostas
curtas como “sim”, “não”, “talvez”, “olá” e “tchau”. Com um ponteiro também de
madeira com um buraco na ponta ou no meio, a “brincadeira” começa.
Ao
que tudo indica, pelo tabuleiro Ouija é possível conversar com os espíritos
invisíveis que nos rodeiam e anseiam por conversar com os vivos. Através da
reunião de pessoas em torno do objeto, e a pronúncia de certas declarações, o
espírito manifesta-se no ponteiro, movendo-o para escrever mensagens.
Mas como isso ocorre? Como funciona
o tabuleiro Ouija? Bem, pelo ponto de vista espiritual, jogar Ouija é
simplesmente brincar com fogo. Uma vez que seria totalmente perigoso entrar em
contato com os mortos sem ter conhecimento do que se está fazendo, vamos te
mostrar como ocorre o processo de invocação da “brincadeira”. E já vamos
avisando: caso você se aventure, não nos responsabilizamos por qualquer dano
físico e emocional que venha ser ocasionado pelo Ouija.
O
primeiro e mais essencial, obviamente, é conseguir um tabuleiro Ouija. É
indicado a jamais pegar emprestado de alguém, mas sim fabricar o seu próprio.
Num ambiente tranquilo e silencioso, sem risco de interrupções, duas ou mais
pessoas (nunca uma só!), se reúnem em volta do artefato sentadas à mesa ou no
chão. E tocando a ponta do indicador no ponteiro, que deve estar no centro do
tabuleiro, o jogo se inicia.
Todos
os participantes (que precisam estar sérios e concentrados) devem, em voz alta
e clara, pronunciar uma oração ou reza por três vezes (algo que permita a
criação de um ambiente “sacro”). Logo depois, um dos indivíduos invoca o ser
incorpóreo mais próximo. Não há um padrão para chamar o espírito para o
tabuleiro, mas o mais usado é:
“Nós,
que respeitosamente aqui nos reunimos, convidamos para se manifestar o espírito
ao nosso redor. Tem mais alguém aqui?”.
Quando tudo acontece como esperado,
o choque dos participantes beira o terror quando o ponteiro começa a se mover
sem a influência física de ninguém. Daí então, perguntas devem ser feitas de
forma respeitosa e séria para o espírito convidado.
Segundo
a tradição Ouija, jamais se deve abandonar uma sessão sem antes se “despedir”
do espírito. É uma forma de liberá-lo do tabuleiro para que este não fique
preso e frustrado. Para você, que ousar tentar usar o Ouija, só damos uma
conselho: boa sorte!
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